Em 02 de setembro de 1993, era lançado o primeiro mecanismo de busca da web: o W3 Catalog.

Seu criador foi Oscar Nierstrasz, que trabalhava no Centre Universitaire d Informatique (CUI) da Universidade de Genebra, na Suíça. Este pioneiro buscador permaneceu em operação por três anos, sendo descontinuado em 08 de novembro de 1996.

Ao contrário dos sistemas de indexação modernos, que utilizam crawling para descobrir e indexar novos conteúdos, o W3 Catalog usava listas de endereços já existentes. O trabalho consistia em converter essas listas em registros individuais, permitindo assim a pesquisa. A linguagem de programação utilizada para criar o buscador foi Perl.

Quando o W3 Catalog foi descontinuado, o mecanismo de busca mais popular era o AltaVista, lançado em 1995. No Brasil, a preferência era pelo Cadê. O Google, que mais tarde se tornaria o líder absoluto no mercado de busca, foi fundado em 1998.

Em janeiro de 2022, o Google detinha cerca de 90,6% do mercado global de mecanismos de busca. Atualmente, existem cerca de 1500 buscadores diferentes, mas o Google se tornou sinônimo de pesquisa online.

A operação de mecanismos de busca modernos exige uma infraestrutura massiva. São necessárias milhares de máquinas para processar trilhões de páginas, e algoritmos sofisticados para realizar pesquisas em questão de segundos. A energia necessária para manter o mecanismo de busca do Google funcionando é equivalente ao consumo de 200 mil casas. A cada ano, são realizadas cerca de 2 trilhões de consultas.

No entanto, o domínio do Google está começando a ser desafiado pela inteligência artificial generativa. Em agosto de 2024, havia pelo menos 180 milhões de usuários ativos do ChatGPT. Esse avanço na IA pode redefinir a forma como buscamos e interagimos com informações.

Será que os mecanismos de busca tradicionais continuarão relevantes com o avanço da inteligência artificial? Apenas o tempo poderá responder a essa pergunta...